Reposição hormonal na menopausa

Embora seja uma fase natural da vida para todas as mulheres, a menopausa - fase em que o corpo para de produzir os hormônios estrogênio e progesterona - é vista de modo negativo por muitas mulheres pelo fato dela vir acompanhada de sintomas desagradáveis. Pensando nisso, foi desenvolvido um tratamento para aliviar essa etapa, a chamada terapia hormonal da menopausa. Confira abaixo 10 coisas que você precisa saber sobre esse tratamento.

  1. De acordo com o Comitê de Nomenclaturas da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, a menopausa é a fase em que a mulher passa do estágio reprodutivo para o não reprodutivo.
  2. Os principais sintomas que identificam a menopausa começam a acontecer entre 45 e 55 anos.
  3. Os principais sintomas dessa fase são a parada das menstruações, ondas de calor e suores noturnos, insônia, diminuição no desejo sexual, irritabilidade, depressão, osteoporose, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual e diminuição da atenção e memória. Esses sinais podem variar de mulher para mulher.
  4. A diminuição na produção hormonal na menopausa aumenta as chances do aparecimento de doenças cardiovasculares e da osteoporose.
  5. O tratamento existe com a finalidade de aliviar os sintomas e não de cessar o processo da menopausa.
  6. As doenças cardiovasculares e a osteoporose também podem ser prevenidas com o tratamento, já que melhora a quantidade do cálcio no esqueleto, age beneficamente nos níveis do colesterol bom (HDL) e diminui a possibilidade de doença coronariana.
  7. O tratamento é geralmente realizado com dosagens relativamente baixas de estrogênios, por via oral ou transdérmica (adesivos sobre a pele ou gel).
  8. Podem ser utilizados também estrogênios por via vaginal, para aliviar os sintomas locais de ressecamento e desconforto às relações sexuais.
  9. Para as mulheres que retiraram o seu útero, não há necessidade da reposição da progesterona. Já as pacientes que não fizeram esse procedimento devem receber, além do estrogênio, a progesterona ou um progestágeno sintético.
  10. Não há consenso quanto ao tempo que deve ser mantida a terapia hormonal, que deve ser decidido caso a caso.


FONTE: SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA